Dia 1
Vivendo o traço
A morte é mais universal que a vida;
todo mundo morre, mas nem todo mundo vive. Alan Sachs
Seu tempo na terra é limitado
Isso
é um fato, por mais que essa idéia o perturbe. Não importa quem você é, qual a
sua idade, qual o grau de seu sucesso ou onde vive: a mortalidade continua
sendo o grande nivelador.
Seus
dias estão contados, e cada um que passa vai embora para sempre. Estou convencido
de que, em vez de nos inibir e forçar a viver na defensiva, aceitar que nosso tempo na terra é limitado
tem o incrível poder de nos libertar. Se soubéssemos que teríamos apenas um
mês para viver, viveríamos de maneira diferente, seriamos mais autênticos.
O que
nos impede de viver dessa maneira agora? Percebemos que no final da vida as
pessoas, por causa dos diferentes estágios da morte, pedem perdão e perdoam,
não pensam mais em si mesmas, dizem que amam seu próximo, reconhecem que
perderam muito tempo com coisas que não tinham importância para a construção de
uma vida feliz. Por que também não vivemos como se estivéssemos morrendo? Não é
assim que deveríamos de fato viver? Descobrir para o que fomos criados e
utilizar nossos talentos pessoais no
tempo limitado que nos foi concedido?
Precisamos
desenvolver maior clareza de propósitos e paixão renovada pelo que é de fato
importante. Levar a sério um estilo de vida saudável, como por exemplo, reconciliar-se
com o pai ou a mãe (familiares e amigos) depois de muitos anos de
distanciamento.
Olhando
com mais responsabilidade para a vida, a partir de Jesus em meu coração, as
pequenas coisas do dia-a-dia assumiram um significado completamente novo e
mudaram a minha vida para sempre. Cuidar da casa, dos filhos, animais, a
natureza, a praia de Guaibim, a comunhão com os irmão da Igreja, o trabalho...
em fim, fazer do cotidiano e/ou rotina amizade, pois a vida é breve.
Nosso pequeno traço
Talvez
nenhum lugar represente melhor a eternidade que um cemitério. Lugar cheio de
sonhos e projetos enterrados. Muitos que ali estão sepultados levaram consigo o
“se”. Se eu fizesse tal coisa seria feliz e etc. lembre-se que nossa vida está
no traço que separa a nossa data de nascimento e de morte. Ao olhar uma lápide
penso: pelo que essa pessoa viveu? Quem ela amou? Quais foram as suas paixões? Quais
foram seus maiores erros e principais arrependimentos?
Como
você está vivendo o traço de sua existência? Está vivendo o traço sabendo
exatamente quem é e por que está aqui? O salmista orou: “faze com que saibamos
como são poucos os dias da nossa vida para que tenhamos um coração sábio”
(Salmo 90.12).
Pessoas
que vivem como o salmista sentem conforto por saber que viveram concentrados naquilo
com que mais se importam: seu
relacionamento com aqueles que amam, seu relacionamento com o Deus do universo
e o cumprimento de seu propósito singular neste mundo. viver assim não é
maravilhoso? O que está te impedindo de viver esse estilo de vida?
Tiago
fala que nós somos como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se
dissipa (Tg 4.14). Temos que viver a vida. No entanto, precisamos lembrar que a
vida é mais que aquilo que conhecemos na terra. Embora estejamos envolvidos com
o presente, devemos pensar no impacto eterno provocado pela maneira como
vivemos. Aproveitar o presente, mas não de forma hedonista, pois temos uma vida
eterna. A única maneira de viver para a
eternidade é abraçar cada dia como um presente de Deus.
É nesse
ponto que muitas pessoas se voltam para a fé. Mas assim como alguns vivem como
se não houvesse amanhã (hedonistas), outros usam a fé para viver como se não houvesse
hoje. Estão sempre pensando “naquele dia” no céu, em vez de se envolver
plenamente na vida hoje.
A transitoriedade
desta vida deveria manter o nosso foco naquilo que é mais importante. Tenham sempre
isso em mente: não é preciso passar por
uma crise para avaliar como viver plenamente.
Para a vida toda
1. O mais
rápido possível, sem pensar muito, faça uma lista com cinco itens que mudaria
na vida se soubesse quem tem apenas um mês para viver. Escolha pelo menos uma
para começar a mudar hoje, neste exato momento.
2. Escreva
em que aspectos gostaria que sua vida fosse diferente no final da dessa
campanha. O que está acontecendo em sua vida agora que o levou a pensar em que você
é e por que está aqui?
3. Diga
a pelo menos uma pessoa - um amigo, um
familiar ou um colega de trabalho – que você está participando da campanha um mês
para viver. Peça que essa pessoa anote em sua agenda o compromisso de, dentro
de um mês, contando a partir de hoje, lhe perguntar de que maneira sua vida
mudou.
Até amanhã
com a graça de Deus!
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